A escravidão, também chamada
escravatura, acontece há muitos anos no
Brasil. A que mais marcou o país foi a escravidão de africanos, mas além deles
os índios também foram escravizados. Ainda existe escravidão, mas ela não é como a escravidão de antigamente em que as pessoas eram vendidas, mas sim com pessoas sendo forçadas a trabalhar contra a sua vontade sendo
intimidadas (principalmente violência física e psicológica).
Antigamente os escravos eram vendidos
ou ganhados em guerra e os seus senhores poderiam escolher o que seus escravos
fariam eles poderiam ser escravos que trabalhassem fora e entregassem o lucro
aos seus senhores ou poderiam ser escravos que trabalhassem na fazenda. E eles
eram considerados “legais’’ pela lei pois era necessário ter escravos naqueles
tempos.
Os escravos atuais são ilegai,s pois em
13 de maio de 1888 a princesa Isabel
assinou a Lei Áurea libertando os
escravos brasileiros e por isso a escravidão “não existe” segundo as leis mas
em algumas empresas isso acontece como o exemplo da loja Marisa (reportagem
abaixo) eles “contratam’’ as pessoas, mas as forçam a trabalhar por muito tempo
e em péssimas condições, mas sem salário e outros benefícios que elas deveriam
ter.
A escravidão no Brasil pode ser entendida como problema dos direitos humanos pois ela faz com que as pessoas escravizadas não possam ter liberdade e outros de seus direitos pois alguém esta privando-as desses direitos.
Rede de lojas Marisa fica de fora do Pacto contra escravidão
RIO – A Marisa, rede de lojas de roupas, foi suspensa do Pacto Nacional
pela Erradicação de Trabalho Escravo, criado em 2005 com 292 empresas
signatárias. O comitê que administra o pacto decidiu pela suspensão diante da
ação da empresa na Justiça contra os 43 autos de infração emitidos por fiscais
do Ministério do Trabalho, depois que fornecedores da rede foram flagrados
usando mão de obra escrava em março de 2010. Foram encontrados em condições
análogas à de escravos 16 bolivianos, sendo um menor e um peruano trabalhando
em confecções na zona norte de São Paulo. Há um mês, a rede Zara de roupas
também foi suspensa do pacto. Fornecedores da rede foram flagrados usando mão
de obra escrava.
Segundo Caio Magri, gerente de Políticas Públicas do Instituto Ethos, um
dos gestores do pacto, a suspensão foi causada pela defesa da empresa da
inconstitucionalidade da lista suja do trabalho escravo na ação para contestar
os autos impostos pelos fiscais do Ministério do Trabalho:
— O Comitê reconhece o direito de as empresas se defenderem, entretanto,
entre os argumentos, questiona a constitucionalidade da lista, numa contradição
clara, já que a lista é o instrumento central de todas as empresas que assinam
o pacto. Elas se comprometem a usar e consultar a lista para contratar
fornecedores. Essa medida enfraquece a luta contra o trabalho escravo.
A Marisa, cujo presidente é Marcio Luiz Goldfarb, conseguiu na Justiça
liminar para não ser incluída na lista suja. A inclusão na lista também
suspende a empresa do Pacto.
— Esperamos que, ao fim do processo, o Supremo considere a lista
constitucional — afirma Magri.
A Marisa esclareceu, em nota, que é favorável à existência da chamada
“lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego, “importante instrumento para
erradicação do trabalho escravo no país”. Mas questiona a constitucionalidade
da portaria que regula a lista suja, “por entender que estes critérios afrontam
os princípios constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal e da
presunção de inocência”. O processo administrativo para inclusão na lista leva
dois anos depois da autuação.
A companhia diz que, independentemente da suspensão anunciada, reforça
seu apoio aos princípios do pacto nacional contra o trabalho escravo.
Para Luiz Machado, coordenador do Programa de Combate ao Trabalho
Forçado da OIT, outra entidade gestora do pacto, é uma incoerência a ação da
Marisa, já que a lista é usada no rastreamento da cadeia de produção. As duas
redes de lojas ainda não foram excluídas definitivamente. Se abrirem mão desse
argumento da ação podem voltar a serem signatárias:
— O pacto fica em xeque. Desde a sua criação, foram excluídas 80
empresas.
Grupo:
Maria Júlia Barbosa;
Yan
Galvão Rangel;
Ana Clara Schreder Santos;
Clair Cavalcanti;
Ingrid
Januário.
Colégio Pedro II - Unidade Engenho Novo II
O texto ficou muito cansativo de ler, ficou muita coisa. Mas o trabalho ficou bom
ResponderExcluirJuliana Macedo
Gostei do trabalho, mas pode especificar o que vocês escreveram e o que é reportagem?
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