sábado, 2 de novembro de 2013

A escravidão brasileira

A escravidão, também chamada escravatura, acontece há muitos anos no Brasil. A que mais marcou o país foi a escravidão de africanos, mas além deles os índios também foram escravizados. Ainda existe escravidão, mas ela não é como a escravidão de  antigamente em que as pessoas eram vendidas, mas sim com pessoas sendo forçadas a trabalhar contra a sua vontade sendo intimidadas (principalmente violência física e psicológica).
Antigamente os escravos eram vendidos ou ganhados em guerra e os seus senhores poderiam escolher o que seus escravos fariam eles poderiam ser escravos que trabalhassem fora e entregassem o lucro aos seus senhores ou poderiam ser escravos que trabalhassem na fazenda. E eles eram considerados “legais’’ pela lei pois era necessário ter escravos naqueles tempos.
Os escravos atuais são ilegai,s pois em 13 de maio de 1888  a princesa Isabel assinou a Lei Áurea  libertando os escravos brasileiros e por isso a escravidão “não existe” segundo as leis mas em algumas empresas isso acontece como o exemplo da loja Marisa (reportagem abaixo) eles “contratam’’ as pessoas, mas as forçam a trabalhar por muito tempo e em péssimas condições, mas sem salário e outros benefícios que elas deveriam ter.
A escravidão no Brasil pode ser entendida como problema dos direitos humanos pois ela faz com que as pessoas escravizadas não possam ter liberdade e outros de seus direitos pois alguém esta privando-as desses direitos.

Rede de lojas Marisa fica de fora do Pacto contra escravidão

RIO – A Marisa, rede de lojas de roupas, foi suspensa do Pacto Nacional pela Erradicação de Trabalho Escravo, criado em 2005 com 292 empresas signatárias. O comitê que administra o pacto decidiu pela suspensão diante da ação da empresa na Justiça contra os 43 autos de infração emitidos por fiscais do Ministério do Trabalho, depois que fornecedores da rede foram flagrados usando mão de obra escrava em março de 2010. Foram encontrados em condições análogas à de escravos 16 bolivianos, sendo um menor e um peruano trabalhando em confecções na zona norte de São Paulo. Há um mês, a rede Zara de roupas também foi suspensa do pacto. Fornecedores da rede foram flagrados usando mão de obra escrava.

Segundo Caio Magri, gerente de Políticas Públicas do Instituto Ethos, um dos gestores do pacto, a suspensão foi causada pela defesa da empresa da inconstitucionalidade da lista suja do trabalho escravo na ação para contestar os autos impostos pelos fiscais do Ministério do Trabalho:
— O Comitê reconhece o direito de as empresas se defenderem, entretanto, entre os argumentos, questiona a constitucionalidade da lista, numa contradição clara, já que a lista é o instrumento central de todas as empresas que assinam o pacto. Elas se comprometem a usar e consultar a lista para contratar fornecedores. Essa medida enfraquece a luta contra o trabalho escravo.
A Marisa, cujo presidente é Marcio Luiz Goldfarb, conseguiu na Justiça liminar para não ser incluída na lista suja. A inclusão na lista também suspende a empresa do Pacto.
— Esperamos que, ao fim do processo, o Supremo considere a lista constitucional — afirma Magri.
A Marisa esclareceu, em nota, que é favorável à existência da chamada “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego, “importante instrumento para erradicação do trabalho escravo no país”. Mas questiona a constitucionalidade da portaria que regula a lista suja, “por entender que estes critérios afrontam os princípios constitucionais da ampla defesa, do devido processo legal e da presunção de inocência”. O processo administrativo para inclusão na lista leva dois anos depois da autuação.
A companhia diz que, independentemente da suspensão anunciada, reforça seu apoio aos princípios do pacto nacional contra o trabalho escravo.
Para Luiz Machado, coordenador do Programa de Combate ao Trabalho Forçado da OIT, outra entidade gestora do pacto, é uma incoerência a ação da Marisa, já que a lista é usada no rastreamento da cadeia de produção. As duas redes de lojas ainda não foram excluídas definitivamente. Se abrirem mão desse argumento da ação podem voltar a serem signatárias:
— O pacto fica em xeque. Desde a sua criação, foram excluídas 80 empresas.







Grupo:
Maria Júlia Barbosa;
Yan Galvão Rangel;
Ana Clara Schreder Santos;
Clair Cavalcanti;
Ingrid Januário.

Colégio Pedro II - Unidade Engenho Novo II

2 comentários:

  1. O texto ficou muito cansativo de ler, ficou muita coisa. Mas o trabalho ficou bom
    Juliana Macedo

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  2. Gostei do trabalho, mas pode especificar o que vocês escreveram e o que é reportagem?

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